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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Adolescente no Texas processa a sua família por forçá-la a abortar


Texas, 17 Jan. 12 / 02:30 pm (ACI)


A rede CNN informou que uma adolescente de Corpus Christi, Texas, está processando a sua família pelas tentativas de forçá-la a realizar um aborto.
A identidade da menor se mantém em reserva. Ela tem 14 anos de idade, já cumpriu 10 semanas de gravidez e quer proteger a vida do seu bebê mesmo diante da oposição de seus familiares.
A adolescente procurou ajuda legal e apresentou um processo logo de ter sofrido uma agressão física e verbal por parte de sua avó e dois primos.
Estas pessoas são acusadas de abusar da menor e programar uma consulta para um aborto sem o consentimento da adolescente. Os advogados da menor obtiveram uma ordem de restrição de emergência para evitar o aborto programado.
Os familiares optaram por não responder à imprensa. O advogado da menor, Stephen Casey, denunciou que "os familiares a agarraram pelo pescoço, golpearam-na no rosto e a jogaram-na em um carro, além de insultá-la".
Casey pertence ao Centro do Texas para a Defesa da Vida, uma organização sem fins lucrativos que proporciona representação legal às organizações pró-vida e os residentes do Texas e que tratou casos similares.
A juiza Missy Medary de Corpus Christi nomeou um tutor para a adolescente e agora vive com um familiar não identificado.
Segundo o advogado, agora a adolescente só quer que seu bebê nasça e logo decidirá se o entregará em adoção ou se encarregará de criá-lo.


Publicado pela ACI Digital, disponível em:



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Principal candidato socialista à presidência do México promete não “impor” aborto no país


        De Matthew Hoffman, Correspondente do LifeSiteNews.Com na América Latina
      
     O principal candidato presidencial do partido mexicano mais favorável ao aborto está prometendo que a coalizão que ele lidera não irá “impor” o aborto no país, mas irá decidir a questão baseando-se na resposta de toda a sociedade civil.
Andrés Manuel López Obrador
      “Nós devemos garantir liberdade, e faz parte do respeito à liberdade a obrigação de praticar o método democrático”, disse Andrés Manuel López Obrador em um discurso feito à juventude de Pachuca, Hidalgo, na terça-feira.
      “E isso implica em escutar a todos a que todos participem, e por essa razão nós vamos buscar isso, com relação às questões controversas, haverá audiências, e nós não iremos impor (uma política),” adicionou Obrador.
     Perguntado sobre o que ele quis dizer com “controversas” seguindo seu discurso, Obrador respondeu: “Em particular a questão do aborto, minha proposta é consultar as pessoas para saber se é necessário fazer uma decisão com relação a essa questão, e deve nada ser imposto, de um jeito ou de outro.”
     As palavras de Obrador remetem a uma declaração similar feita em dezembro, na qual ele disse que “quando nós estamos falando sobre decidir essas questões deve haver audiências, um referendo, e em casos especiais, perguntar às mulheres, elas é que têm que decidir.”
     A abordagem cautelosa do candidato sobre o aborto contrasta bruscamente com seu rival para a nomeação presidencial do socialista Partido da Revolução Democrática (PRD), Marcelo Ebrard.
   Ebrard, que está atualmente à frente do governo da Cidade do México, a capital, explicitamente defende a descriminalização do aborto no México, e assinou a lei de demanda do aborto da Cidade do México em 2007, através da qual dezenas de milhares de crianças foram assassinadas antes de nascer em hospitais do governo, livres de custos para as mães.
    Apesar de a liderança nacional do PRD tender a apoiar a descriminalização do aborto, muitos representantes a nível estadual têm sido contrariados em tais políticas, e somente alguns se opõem abertamente a isso.

Traduzido por Sérgio Renan Reis
Veja também este artigo original em inglês (publicado em 11/1/2012):
http://www.lifesitenews.com/news/mexicos-principal-socialist-presidential-candidate-promises-not-to-impose-a

O papel da Amizade na Santificação - Parte II

Veja aqui a primeira parte.

2º Das Falsas Amizades

 Delas falaremos a natureza, os danos e os remédios

  600. A) Sua natureza. a) Falsas amizades são aquelas que estão fundadas sobre qualidades sensíveis ou frívolas, com o fim de gozar da presença ou das graças da pessoa amada. No fundo são uma espécie de egoísmo disfarçado porque se gosta do amigo pelo prazer que encontramos em sua companhia. Claro que estamos dispostos a servi-lo, mas sempre pensando no prazer que sentimos em estarmos mais próximos dele.

   b) São Francisco de Sales distingue três classes de amizades: as carnais, cujo fim é o prazer voluptuoso; as sensuais, que gostam principalmente das qualidades exteriores sensíveis, “como o prazer de ver o belo, de ouvir uma voz agradável, de tocar e outras coisas semelhantes” [1]; e as frívolas, fundadas em certas habilidades e graças vãs que os espíritos débeis têm por virtudes e perfeições, como o dançar bem, jogar bem todos os jogos, vestir bem, cantar bem, ser gracioso e de boa presença.

   601. c) Estas amizades começam geralmente com a idade da puberdade; nascem da necessidade instintiva que sentimos de amar e de ser amados. Muitas vezes é certo desvio do amor sexual: fora das comunidades, estas amizades nascem entre garotos e garotas, e, quando avançam muito, chamam-se “namoros” [2]. Nas comunidades enclausuradas se dão entre pessoas do mesmo sexo, e se chamam amizades particulares. Duram às vezes até idades muito avançadas, assim homens feitos sentem afeição sensível por jovenzinhos de presença jovem e atrativa, de caráter franco, de modos refinados.

   602. d) Os sinais característicos pelos quais se conhecem as amizades sensíveis se deduzem de sua origem, seu desenvolvimento e seus efeitos.

   1) No que toca a sua origem, começam repentina e fortemente, porque nascem de uma simpatia natural instintiva; fundam-se em dotes exteriores e brilhantes, ou que, pelo menos, assim o parecem; muitas vezes estão acompanhadas de emoções fortes e apaixonadas.

   2) Em seu desenvolvimento vivem de conversas às vezes sem importância, mas afetuosas, às vezes muito íntimas e perigosas; de olhares frequentes, que, em algumas comunidades, valem por conversas particulares; de carícias, de apertões de mãos, fortes e expressivos, etc.

   3) Quanto a seus efeitos, são assíduas, interessantes e exclusivas; pensa-se que serão eternas; mas uma separação, que seja acompanhada de outras aflições, põe a elas um término por demais brusco.

   603. B) Os perigos destas classes de amizades saltam à vista.

   a) São um dos maiores obstáculos para o progresso espiritual. Deus, que não quer corações pelas metades, começa por inspirar reprovações interiores, e, se não lhes damos ouvidos, se distancia um pouco da alma, a priva de sua luz e de seus consolos interiores. À medida que as aflições crescem, se perde o recolhimento interior, a paz da alma, o gosto dos exercícios espirituais e do trabalho. B) Daqui vêm as perdas consideráveis de tempo. O pensamento se vai com grande freqüência atrás do amigo ausente, e é um estorvo para dirigir o espírito e o coração às coisas sérias e à piedade. C) O final de tudo isto é desgostar-se e desanimar-se, coloca-se a sensibilidade sobre a vontade, que acaba por ser frouxa e lânguida. D) Então se apresentam os perigos para a pureza. Bem quiseram os tais amigos manter-se dentro dos limites da decência; mas pensam que a amizade dá certos direitos, e se permitem familiaridades cada vez mais suspeitas. A queda é muito rápida, e quem se expõe ao perigo, acaba por perecer nele.

   604. C) O remédio é combater essas falsas amizades desde o começo, fortemente e com meios positivos.
a) Desde o começo: então é mais fácil, por não se ter ainda afeiçoado o coração profundamente; com alguns esforços enérgicos sairemos dela, sobretudo se temos coragem para contar tudo ao confessor, e acusar-nos das mais ínfimas faltas. Se deixamos passar tempo, será muito mais trabalhoso deixar a amizade [3].

   b) Mas, para sair bem, é fundamental aplicar medidas radicais: “Corta, divide, rompe; não te detenhas a descosturar estas loucas amizades, rasga-as; não te desates das ataduras, rompe-as ou corta-as” [4]. Assim, pois, não somente temos de evitar ir em busca do que assim amamos, mas ainda de pensar voluntariamente nele; e, se não pudermos evitar o encontrar-nos com ele, lhe trataremos com urbanidade e caridade, mas sem dar-lhe confiança alguma nem mostrar especiais de afeto.

   c) Para melhor consegui-lo, empregam-se meios positivos; procure-se ocupar toda a atividade da alma no cumprimento dos deveres do próprio estado; e, quando, apesar de tudo, se vier ao pensamento a lembrança do amado, nos valeremos dela para fazemos um ato de amor a Deus, dizendo desta maneira ou semelhante: “A ti somente, Ó Jesus, quero amar; unus est dilectus meus, unus est sponsus meus in aeternum.” Assim nos valeremos de toda a tentação mesma para amar mais ao único que merece por inteiro nosso amor.

_________________

1.Op. cit., c. 17.
2.S. Fr. de Sales, 1. c., cap. 18.
3.Éste es el aviso de Ovidio, en De remediis amoris: 
«Principiis obsta, sero medicina paratur
Cum mala per longas invaluere moras.»
4.Vida devota, c. XXI.


Extraído do "Compêndio de Teologia Ascética e Mística" (TANQUEREY, Adolphe. Compêndio de Teologia Ascética e Mística. Porto: Livraria Apostolado da Imprensa)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Campanha Twitaço pela Retratação de Jean Wyllys


Campanha TWITAÇO

#RetrateseDepJeanWyllys

Salve Maria!

Caríssimos tem sido de grande importância para a moral cristã toda forma de manifestação - na caridade - contra os ataques ao Papa Bento XVI e a Igreja Católica. Graças a Deus podemos hoje mostrar nosso repúdio a declarações como a do Dep. Jean Whyllys através do facebook, twitter, orkut, e-mail, etc. É um tempo novo, tempo em que os cristãos católicos - mesmo que poucos - não estão ficando mais em silêncio. FAÇA PARTE VOCÊ TAMBÉM DESTE MOMENTO HISTÓRICO QUE VIVEMOS. Que as bençãos da Santísima Virgem Maria esteja sobre nós.




Estendemos esse pedido a todas as pessoas de boa vontade, já que trata-se de um caso de respeito a livre expressão e à crença religiosa.

Divulguem!

Revolução Sexual e Televisão - Desligue sua TV

      Reproduzimos aqui o trecho do livro Desligue sua TV, de Lonnie Wolfe, que fala sobre a revolução sexual ocorrida através da televisão.
     Alertamos que ele já foi publicado há alguns nos EUA e portanto é de grande importância para compreendermos o ‘como’ nós chegamos a programas tão decadentes na televisão e pedir que os pais tirem os filhos da frente da televisão, mas sem palmada, pois é crime (em breve, postagem sobre isso).



     “Finalmente, deixe-nos voltar nossa atenção para um das mais discutidas questões acerca da programação da televisão: sexo difundido no conteúdo dos programas. Um movimento através do seletor de canais se faz evidente que há uma abundância de toda espécie de sexo que imaginaria sobre o vídeo, e que não é mostrado explicitamente no horário nobre em rede, é implícito no diálogo. Mas não foi sempre deste modo. Novamente, nós veremos como as imagens tem variado, para um nível progressivamente mais degradado.
     Retornemos aos anos 50 novamente, quando a "lavagem cerebral" da explosão de bebês se iniciava. Nos programas de televisão primitivos, não havia representação de qualquer atividade sexual e quase nenhuma discussão da matéria. Aqueles programas antigos presumidamente apresentavam "todas" situações familiares, pelo menos se você acredita o que alguns dos críticos da televisão de hoje agora nos diz. Mas a mensagem da "lavagem cerebral" era mais sutil. Não se confiava na imagem visual ou diálogo.
     É importante nós façamos alguma distinção entre "amor" e "sexo". A realidade que a gente focaliza sobre o "sexo" ou "atividade sexual" quase sempre reflete um aviltamento das emoções fundamentais para o mais carnal. Devemos traçar uma distinção entre o que é comumente chamado "sexo" ou "amor", e o conceito do amor Cristão, conhecido como comunhão. Homem, diferente da besta, pode experimentar o amor, no seu sentido mais profundo, separado da ânsia instintiva dos animais, e para experiência de tal amor é pleno de êxtase.
     Não há separação da mente para tais emoções, nenhuma cisão entre emoção e razão, neste sentido mais fundamental do conceito do amor ou comunhão. Neste conceito de amor, como no amor do homem por Deus, que é a emoção fundamental, que verdadeiramente faz o homem humano. Dizer que toda sociedade humana é baseada fundamentalmente no amor humano de Deus e de seu semelhante não é incorreto.
     Reduzir o amor a uma simples emoção, e ajudar a reduzir para atração sexual, é uma degradação do homem. O paradigma Freudiano e todos seus derivativos negam a existência do amor que é qualquer coisa diferente do carnal ou romântico. Qualquer outra espécie de amor e definido como neurótico, o produto de uma negação dos instintos basicamente animal dos homens. No sistema Freudiano, comunhão tem sido substituída por Eros, cuja ânsia carnal deve determinar todas as relações humanas. Não há melhor exemplo da comunhão do que o amor e alegria que um pai experimenta vendo o desenvolvimento de seu filho (a) para um ser humano racional. As lágrimas de alegria que vem aos olhos dos pais quando veem um filho compreender alguma coisa pela primeira vez são indicativo de uma experiência emocional profunda. Esta experiência emocional fundamental coloca o homem no contato com sua identidade humana.
     O objetivo dos "lavadores de cérebros" é destruir a comunhão, usando a televisão como sua arma. Durante um período de diversas gerações, a televisão guia o homem para destruir a Comunhão, e colocando como escravo de Eros.
     Como declaramos, a televisão primitiva não era de nenhum modo sexualmente explícita ou igualmente implícita: A predominante moralidade dentro da sociedade, embora enfraquecida pela atividade hedonística (NT: busca do prazer a qualquer preço), ainda não toleraria aquilo. Ao contrário, o que era apresentado eram noções românticas ou nenhuma noção do amor de qualquer forma. Além disso, estudos feitos durante este período primitivo revelavam que a televisão reforçava os conceitos infantis acerca de que "meninos se encontram com meninas" e "paixão", os quais, por sua vez, reforçavam "conhecimento comum" entre crianças e adolescentes acerca das relações humanas. A turma da Escola de Frankfurt concebeu isto não apresentando nenhum conceito positivo de amor, eles estavam ajudando a "passar o pano para limpar o quadro", deixando a porta aberta para as imagens da maior degradação um pouco mais tarde.
     Mas há um outro lado que ataca a comunhão, um com uma mensagem mais invisível. Emery e outros estudando a televisão primitiva constataram que programas como "Papai sabe tudo", "Ozzie e Harriet", e "Leave It to Beaver", tem um efeito secundário sobre os telespectadores infantis. Os pais ficcionais eram retratados como "perfeitos", sem falhas. As situações no mundo irreal eram realmente solucionadas tão perfeitamente. A tensão era então criada entre a imagem dos "pais perfeitos" que apareciam sobre o vídeo e os pais reais que viviam nos lares das crianças: O último nunca estaria altura do outro.
     Entretanto, os pais, que assistiam estes programas com seus filhos, estavam vendo imagens de meninos que não eram nada semelhante ao real: Eles eram muitos "bons", tão bem comportados, tão respeitosos. Quando tentavam comparar seus próprios meninos com os filhos do tubo de imagens, eles achavam os seus deficientes.
     Os "lavadores de cérebros" perceberam que isto era a primeira geração cujas imagens de pais e filhos estavam entrando em conflito com a realidade. Uma conclusão óbvia pode ser determinada: a mensagem da programação da televisão primitiva retornava na guerra de gerações no final dos anos 60, quando a tensão explodiu em fúria e violência.
     Como a explosão de bebês atingiu a adolescência, foram bombardeadas com notícias, as imagens mais degradantes do "amor", e "fazendo amor", as quais eram para preparar o caminho para as próxima fases da "revolução sexual". Somente 10 anos antes, as imagens e situações de "Amor, estilo Americano" ou "MASH" seria impensável colocar na televisão.
     Uma nova imagem começou a entrar em cena: a separação de pai, mãe e filhos, a unidade fundamental pela qual a sociedade é reproduzida. No inicio da década de 1970, programas que apresentavam mães solteiras, casos extra conjugais, adultério, pessoas "vivendo juntas" fora dos laços do casamento eram muito difundidos. Sexo e referência sexual estavam no horário nobre.
     Um estudo foi feito comparando uma semana de programas de horário nobre durante 1975,1977 e 1978, os quais mostram como rapidamente a lascívia da América estava expandindo-se: "Conforme o contexto subentendido, as relações sexuais aumentavam de nenhuma ocorrência semanal em 1975 para 15 em 1977 e 24 em 1978; alusões indiretas sexuais aumentaram na frequência de cerca de uma por hora em 1975 para 7 em 1977 e para 11 em 1978. Mais dramaticamente, as referências verbais de relações sexuais aumentaram de 2 ocorrências em 1975 para 6 referencias em 1977 para 53[!] em 1978...".
     Não é apenas o montante de sexo mostrado e referenciado na televisão, mas a mensagem que o acompanha. Por exemplo, no período primitivo da televisão, que nós definiremos para os nossos objetivos como antes da temporada de 1969, um estudo dado por uma equipe de pesquisa e publicado no excelente livro fonte "América assistindo TV (Watching America)", mostrou que 38 por cento dos programas "apresentavam casos extraconjugais como errados". A proporção caiu para 7 por cento depois de 1970. Antes de 1970 nenhum dos programas retratavam sexo para recreação aceitável sem classificação (NT: nos EEUU as próprias televisões fazem uma classificação dos programas para o horário nobre). No mundo agitado do horário nobre dos anos 70 e 80, 41 por cento dos programas assistidos representavam sexo divertido como aceitável sem classificação(restrição de horário, idade etc), e 33 por cento não fizeram nenhum julgamento moral.
     O mesmo livro comenta: “Sobre o vídeo da TV, sexo é habitualmente sem consequência, sem preocupação e raramente uma experiência má”.
     As imagens do anos 70 estão retornando com vingança nos anos 8"0 e 90. Há um importante ponto ser dito aqui. Enquanto as mudanças nos valores não ocorrem do dia para noite, elas estão ocorrendo no passo progressivamente mais rápido. Isto faz com que os efeitos cumulativos da "lavagem cerebral" da televisão torne progressivamente a população amoral e imoral. Com o colapso da moralidade e sua derrubada, há menos resistência a sugestão no indivíduo.
     Os autores de "América assistindo TV" adicionam a visão de Eros a Televisão (NT: Eros Deus da mitologia Grega mentor do desejo sexual), e que a mensagem é que a televisão fornece as vítimas para a "lavagem cerebral": "Hoje a televisão é tanto disposta a falar sobre sexo como dizer a verdade acerca de como a comunidade de Hollywood vem a verdade. Que a verdade é brutal, que o sexo é importante, necessita ser tratado em todas as suas expressões, e que retirá-lo do entretenimento popular estaria fazendo um desserviço a audiência de massa. De fato os reais vilães sobre a programação que se ocupa com os problemas sexuais são... a maioria moral que negaria ao romance sua expressão física natural, restringe a livre expressão e informações muito necessárias, ou condenam as vítimas sociais diferentes semelhantes aos gays e prostitutas que não são diferentes do resto de nós, exceto numa consideração menor -- suas vidas sexuais. Como o sexo extraconjugal, é um fato da vida, para o que uma diversão popular seria tola ignorar ou tratar moralisticamente de acordo com padrões fora de moda".
     Eles comentam que a televisão, com seu poder, não necessita ser direta na sua defesa: "Como forma de conduzir um entretenimento de massa a televisão raramente monta barricadas. Ao contrário derruba barreiras uma por uma, estendendo gradualmente os limites da aceitabilidade social".
     O modo satisfatório que esta "lavagem cerebral" tem funcionado e refletido em alguns relatórios do Bureau do Censo, baseado nos dados de 1990.
     -Cerca de 61% de todos adultos são casados, comparado com 72% em 1970.
     -Em 1970, 85% de todas as crianças de menos de 18 anos viviam com os dois pais; agora somente 72% o fazem. O divorcio causou 37% dos lares com um só pai (mãe). Em 33% de lares com um só pai(mãe), o pai(mãe) nunca casou. Na reflexão sobre o infantilismo que agora assola a sociedade, estes relatórios também mostram que um grande número de jovens com a idade entre 20 e 30 anos continuam vivendo no lar com seus pais maior que qualquer tempo em história recente, seja sozinho ou casado e por circunstâncias econômicas.”

Extraído de 'Desligue sua TV', de Lonnie Wolfe.

O papel da Amizade na Santificação - Parte I


     A amizade pode ser meio de santificação ou obstáculo sério à perfeição, segundo for sobrenatural ou natural e sensível. Falaremos, pois: 1º das verdades amizadez; 2º das falsas amizades; º das amizades em que ha mescla de sobrenatural e de sensível.

1º Das Verdadeiras Amizades

São Gregório Nazianzeno (à sua esquerda) e seu amigo, São Basílio (à sua direita).
      Exporemos a sua natureza e utilidades.

     595. A) Natureza. a) A amizade, visto ser uma comunicação mútua entre duas pessoas, especifica-se antes de tudo segundo a diversidades das comunicações e a diferença dos bens que se comunicam. É o que explica excelentemente S. Francisco de Sales [1]: "Quanto mais delicadas forem as virtudes que cultivardes em vosso trato, tanto mais perfeita será a vossa amizade. Se vos comunicardes as ciências será decerto muito louvável a vossa amizade; mais ainda, se comunicardes as virtudes tais como a prudência, descrição, fortaleza e justiça. Mas, se a vossa mútua e recíproca correspondência for de caridade, de devoção e perfeição cristã, ó meu Deus, quão preciosa será a vossa amizade! Será excelente, porque vem de Deus, excelente, porque se encaminha a Deus, excelente, porque o seu vínculo é Deus, excelente, porque durará eternamente em Deus. Oh! como é bom amar na terra, como se ama no céu, e aprender a amar-nos neste mundo, como o praticaremos eternamente no outro!"

     A amizade verdadeira em geral é, pois, um trato íntimo entre duas almas, para se fazerem bem mutuamente. Pode ficar simplesmente honesta, se os bens, que comunicam os amigos, são de ordem natural. Mas a amizade sobrenatural é de ordem superior. É um comércio íntimo entre duas almas que se amam em Deus e por Deus com o fim de se ajudarem mutuamente a aperfeiçoar a vida divina que possuem. A glória de Deus é o seu fim imediato, e Jesus é o traço de união entre os dois amigos: é pensamento do B. Etelredo: "Ecce ego et tu et spero quod tertius inter nos Chrístus sit", o que Lacordaire traduz desta maneira: "Já não posso amar a ninguém, sem que a alma se insinue, atrás do coração e Jesus Cristo esteja no meio de nós" [2].

     596. b) E assim, esta amizade, em vez de ser apaixonada absorvente e exclusiva, como a amizade sensível, caracteriza-se pela tranquilidade, moderação e confiança mútua. É uma afeição tranquila e moderada, precisamente porque se funda no amor de Deus e participa da sua virtude; por isso mesmo é uma afeição constante, que vai crescendo, ao revés do amor apaixonado, que tende a ir enfraquecendo. É acompanhada duma discreta moderação: em vez de procuraras familiaridades e carícias, como a amizade sensível, é cheia de respeito e reserva, porque não deseja senão comunicações espirituais. Esta reserva, porém, não impede a confiança; porque há estima de parte a parte, e porque se vê na pessoa amada um reflexo das perfeições divinas, experimenta-se para com ela uma grandíssima confiança, que é, aliás, recíproca. Isto provoca comunicações. Íntimas, pois se aspira a comungar nas qualidades sobrenaturais do amigo. Segue-se, pois, a comunicação dos pensamentos, projectos e desejos de perfeição. E, porque têm vontade de se aperfeiçoar mutuamente, não receiam avisar-se dos seus defeitos e ajudar-se mutuamente a corrigi-los. A confiança mútua, que reina entre dois amigos, não deixa que a amizade seja inquieta, absorvente e exclusiva; não se julga mau que o amigo tenha outros amigos; até se sente com isso alegria pelo bem do amigo e do próximo.

     597. B) É evidente que uma tal amizade apresenta grandes vantagens. a) A Escritura a louva com freqüência: “O amigo fiel é uma defesa poderosa: quem o encontra, encontrou um tesouro... bálsamo de vida e de imortalidade é um fiel amigo: Amicus fidelis protectio fortis; qui autem invenit illum invenit thesaurum... Amicus fidelis, medicamentum viae et immortalitatis” [3]. Nosso Senhor nos deu o exemplo na amizade que teve com São João: este era conhecido como o discípulo “a quem Jesus amava, quem diligebat Jesus” [4]. São Paulo teve amigos, aos quais queria intensamente, sofre com sua ausência, e não tem mais doce consolo que voltar a estar com eles; assim se mostra desconsolado porque não encontrou Tito quando o esperava, “eo quod non invenerim Titum fratrem meum” [5] regozija-se quando o encontra: “Consolatus est nos Deus in adventu Titi... magis gavisi sumus super gaudio Titi” [6]. Pode-se perceber também o afeto que sentia por Timóteo, e quanto lhe consolava sua presença e lhe ajudava para o bem dos demais; por isso, lhe chama seu coadjutor, seu filho, seu querido filho, seu irmão: “Timotheus adjutor meus... filius meus... Timotheus frater.. Timotheo dilecto filio” [7]

     A antiguidade cristã nos oferece também claros exemplos do mesmo gênero: uma das mais célebres amizades foi a de São Basílio e São Gregório Nazianzeno [8].


       598. b) Destes exemplos se deduzem três razões que nos demonstram quão proveitosa é a amizade cristã, especialmente para o sacerdote dedicado ao ministério.

    1) Um amigo é a defesa da própria virtude, protectio fortis. Temos necessidade de manifesta o mais fundo de nosso coração a um confidente íntimo; às vezes o diretor espiritual supre esta necessidade, mas nem sempre: sua amizade paternal é de outra classe que a amizade fraternal que desejamos. Necessitamos de um igual, com que possamos falar com ampla liberdade. Se não o tivéssemos, correríamos perigo de confiar segredos delicados a pessoas que não merecem nossa confiança, e as confidências que lhes fizermos, muitas vezes causariam problemas a eles e a nós.

     2) É também um conselheiro íntimo, a cujo parece submetemos com prazer nossas dúvidas e dificuldades, e que nos ajuda a resolvê-las; um supervisor prudente e carinhoso que, vendo como nos portamos, e sabendo o que as pessoas dizem de nós, nos dirá a verdade, e impedirá que cometamos muitas imprudências.

      3) É, por último, um consolador, que escutará com carinho o relato de nossas dores, e encontrará em seu coração as frases adequadas para suavizá-los e confortar-nos.

   599. Já foi questionado sobre se convém fomentar essas amizades no seio das comunidades: se poderia temer que fossem um dano para o afeto que deve unir a todos os membros, e que seriam origem de invejas. Claro que se deve velar para que as tais amizades não prejudiquem a união comum, e sejam, não apenas sobrenaturais, mas contidas também dentro dos justos limites indicados pelos superiores. Mas, com estes requisitos, têm também suas vantagens, porque também os religiosos precisam de um conselheiro, de um consolador e de um supervisor que, ao mesmo tempo, seja um amigo. De todas as formas, nas comunidades, mais ainda que em outra parte, se deve fugir com muito cuidado de tudo o que parecer falsa amizade.

_________________

1.Vida devota, P. IH, c. 19.
2.P. CHOCARNE, Vie de Lacordaire, t. II, c. XV.
3.Eccli, VI, 14-16.
4.S Joan., XIII, 23.
5.II Cor., XII, 13.
6.II Cor., VII, 6, 13.
7.Rom, XVI, 2 1; 1 Cor., IV, 17; II Cor., I, 1; I Tim., 1. 2.
8.S. FR. DE SALES, 1. cit., c. 19, trae otros muchos.


Extraído do "Compêndio de Teologia Ascética e Mística" (TANQUEREY, Adolphe. Compêndio de Teologia Ascética e Mística. Porto: Livraria Apostolado da Imprensa)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Cristo será juiz segundo a natureza humana


     1 — Do que foi dito, claramente se conclui que pela paixão e morte de Cristo, pela glória da Ressurreição e Ascensão, fomos libertados do pecado e da morte, e realmente recebemos a justiça e a esperança da glória da imortalidade. Tudo de que acima falamos — a Paixão, a Morte, a Ressurreição e a Ascensão — realizou-se em Cristo conforme a natureza humana. Por conseguinte, deve ser dito que, devido àquilo que Cristo sofreu e operou  conforme a natureza humana, libertando-nos dos males corporais e espirituais, nós fomos conduzidos para os bens eternos  e espirituais, pois é conseqüente que quem adquiriu os bens para os outros, deva também distribuí-los a estes.
   2 — A distribuição dos bens para muitos exige um juízo, para que cada um os receba  proporcionalmente. É, portanto, conveniente que Cristo, na Sua natureza humana, na mesma em que consumou os mistérios da Salvação dos homens, seja por Deus constituído juiz sobre os homens que salvou. Lê-se, por isso, no Evangelho de São João: "Deu-lhe o poder de fazer o julgamento (isto é, o Pai deu ao Filho), porque é o Filho do Homem (embora haja para isto outra razão)" (Jo 5,27).
     3 — É também conveniente que vejam ao Juiz os que devem ser julgados. Mas Deus, que definiu a autoridade judicial, ser visto em Sua natureza é um prêmio que é dado pelo Juiz. Convinha, portanto, que Deus, enquanto Juiz, fosse visto por aqueles que deveriam ser julgados: quer bons, quer maus; mas na natureza assumida, até porque, se os maus vissem a Deus em Sua natureza divina, estariam recebendo um prêmio, para o qual não fizeram jus.
      4 — Foi também conveniente que o prêmio da exaltação correspondesse à humilhação de Cristo, que tanto quis ser humilhado, a ponto de ser julgado injustamente por um juiz humano. Para expressar essa humilhação de modo significativo, confessamos no Símbolo que "padeceu sob Pôncio Pilatos".  Esse prêmio da exaltação, era-Lhe devido para que Ele fosse constituído, por Deus, segundo a Sua natureza humana, juiz de todos os homens,  os vivos e os mortos, conforme se vê: "A tua causa foi julgada como a de um ímpio: receberás a justiça que mereces" (Jó 36,17). E porque tal poder judicial pertence à exaltação de Cristo, como também a glória da Ressurreição, Cristo aparecerá, no juízo, não em forma humilde, pertencente ao estado de merecimento, mas em forma gloriosa, pertencente ao estado de recompensa. Lê-se, a respeito disso, no Evangelho: "Verão o Filho do Homem vir nas nuvens com grande poder e majestade". (Mt 24,30).
     5 — A visão da Sua claridade será, para os  eleitos que o amaram, motivo de alegria, aos quais foi prometido que "verão o Rei no Seu esplendor" (Is 37,17). Para os ímpios, será motivo de confusão e tristeza, porque a glória e o poder do juiz leva aos temerosos da condenação a tristeza e o medo, conforme se lê: "vejam e sejam confundidos os que desgostam o povo, e o fogo devore os teus inimigos" (Is 26,11).
     6 — Embora Cristo apresente-se em forma gloriosa, aparecerão contudo, n'Ele, os sinais da Paixão, não como defeitos, mas com beleza e glória, para que à vista deles, os eleitos encham-se de alegria, enquanto se reconhecem como libertados pela Paixão de Cristo; e os pecadores entristeçamse, eles que desprezaram um tão grande benefício. Lê-se, por isso, no Apocalipse: "Todos os olhos O verão, até mesmo os que O trespassaram; todas as tribos da terra lamentar-se-ão por causa d'Ele". (Apoc 1,7).

Extraído do livro "Compêndio de Teologia" (TOMÁS DE AQUINO, Santo. Compêndio de Teologia. Rio de Janeiro: 1977)
Fotografia do Yorck Project (2002) da obra 'Juízo final' de Beato Fra Angelico que encontra-se em domínio público

Fuja do BBB! Nem os globais recomendam

O Big Brother Brasil, reality show da TV Globo, inicia hoje sua 12ª edição. O programa que já foi denunciado pela CNBB por prestar um desserviço a nação que é marcado por intrigas, festas e uma grande publicidade a favor do movimento gay voltará e pelo bem das almas nós recomendamos que não seja assistido por católicos e pessoas de boa vontade.

Pedro Bial, apresentador do programa
O nível baixo do programa é tão impressionante que até mesmo o (co) responsável pela hegemonia da Rede Globo, o Sr. José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, conhecido por Boni pelos menos íntimos (haha) cutucou o apresentador Pedro Bial sobre isso no programa Altas Horas, também da Rede Globo.

Veja o vídeo:





E em uma breve busca no 'You Tube' (provedor de vídeos gratuito), o próprio Bial faz uma piadinha sobre o nível intelectual do público do reality. Veja abaixo:



Ao invés de perder tempo frente a televisão, estude e ore. O Papa Bento XVI pede que os jovens estudem o catecismo e afim de auxiliar os fiéis, o Padre Paulo Ricardo no seu site www.padrepauloricardo.org oferece esse curso e muitos outros por uma pequena mensalidade. Há algumas aulas que não exigem assinatura para que você conheça os cursos e o Padre.


Vídeos extraídos do You Tube.

Universitários tentam redefinir a definição de pedofilia


Escrito Por Anne Hendershott
A indignação e nojo que a maioria de nós sentiu quando ficamos sabendo das alegações de abuso sexual de meninos nas escolas de esporte da Universidade Estadual Penn e da Universidade de Syracuse indicam que nossas normas culturais sobre o abuso sexual de menores estão intactas. Contudo, apenas uma década atrás um movimento paralelo começou em algumas universidades a redefinir a pedofilia como a mais inócua “intimidade sexual intergeracional”.
A publicação do livro “Harmful to Minors: The Perils of Protecting Children from Sex” (Prejudicial para Menores: Os Perigos de se Proteger Crianças do Sexo) prometeu aos leitores uma “reavaliação radical, atual e há muito esperada de como pensamos e agimos com relação à sexualidade de crianças e adolescentes”. O livro foi publicado pela editora da Universidade de Minnesota em 2003 (com prefácio de Joycelyn Elders, que havia sido ministra da Saúde do governo de Bill Clinton). Depois da publicação, a autora Judith Levine postou uma entrevista no site da universidade condenando abertamente o fato de que “há pessoas que estão promovendo uma agenda cristã conservadora que impedirá crianças menores de idade de terem acesso à expressão sexual”, e acrescentando que “realmente temos de proteger as crianças de perigos reais… mas isso não significa protegê-las de algumas fantasias de sua inocência sexual”.
Essa redefinição da inocência da infância como “fantasia” é a chave para enfraquecer a definição da perversão da pedofilia, que satura as universidades e outros lugares. Valendo-se da linguagem da teoria pós-moderna, aqueles que estão trabalhando para redefinir a pedofilia estão primeiramente redefinindo a infância, afirmando que a “infância” não é uma certeza biológica. Em vez disso, a infância é uma invenção que a sociedade construiu — um objeto produzido pela sociedade durante a história. Tal desconstrução da infância é produto dos esforços de um movimento de poderosos defensores da pedofilia apoiados por especialistas das universidades e por um grande número de escritores, pesquisadores e editores que estavam dispostos a questionar o que a maioria de nós vê como conduta tabu.
Os teóricos pós-modernos estão interessados principalmente em trabalhos escritos que evocam a natureza fragmentária da experiência e a complexidade da linguagem. Uma das fontes mais citadas para isso é o livro “Male Intergenerational Intimacy: Historical, Socio-Psychological and Legal Perspectives” (Intimidade Intergeracional Masculina: Perspectivas Históricas, Socio-Psicológicas e Legais). Essa coleção de artigos de especialistas acadêmicos — na maior parte europeus, mas alguns ligados a universidades dos EUA — fornece um argumento muito forte a favor do que eles chamam de “intimidade intergeracional”. Ken Plummer, um dos que contribuíram, escreve que “não mais podemos presumir que a infância é uma época de inocência simplesmente por causa da idade cronológica da criança”. Aliás, “uma criança de sete anos pode ter construído uma conjunto elaborado de compreensões e códigos sexuais que deixaria muitos adultos de boca aberta”.
Afirmando se apoiar no trabalho teórico dos historiadores sociais, das feministas socialistas, dos Foucauldianos e dos sociólogos construcionistas, Plummer prometeu construir uma “nova e fecunda maneira de ver a sexualidade e as crianças”. Dentro dessa perspectiva, há a suposição do desenvolvimento sexual linear e nenhuma infância real, apenas uma definição imposta a partir de forças externas.
Condenando abertamente as “perspectivas essencialistas da sexualidade”, esses escritores tentam remover as barreiras essencialistas da infância, abrindo a porta para os pedófilos pós-modernos verem tal conduta como parte da política da transgressão. Eles não mais são pervertidos; eles são simplesmente “cruzadores de barreiras” pós-modernos.
Em 1990, a Revista de Homossexualidade publicou uma edição dupla dedicada ao sexo entre adultos e crianças intitulada “Intimidade Intergeracional”. David Thorstad, ex-presidente da Aliança de Ativistas Gays de Nova Iorque e membro fundador da Associação Norte Americana de Amor entre Homens e Meninos (conhecida pela sigla em inglês NAMBLA: North American Man/Boy Love Association), escreve que “o amor por meninos ocorre em todas as vizinhanças hoje”. O movimento [de amor entre homens e meninos] continua, mas tornou-se clandestino desde que a NAMBLA se achou envolvida numa encrenca de 200 milhões de dólares devido a uma ação legal de direitos civis por causa de uma morte por negligência. A ação foi iniciada no Tribunal Regional Federal de Boston e afirma que os artigos no site da NAMBLA fizeram com que Charles Jaynes, membro da NAMBLA, torturasse, estuprasse e matasse um menino de 10 anos da cidade de Boston.
Não muito tempo atrás, os pedófilos pós-modernos receberam ajuda, para enfraquecer a definição de suas perversões, do Conselho Federal de Psicologia dos Estados Unidos (American Psychological Association). Em 1998, o CFP publicou um artigo em seu Boletim Psicológico que concluía que o abuso sexual contra crianças não provoca danos. Os autores recomendaram que a pedofilia deveria em vez disso ser tratada com um termo neutro como “sexo entre adultos e crianças”. A NAMBLA rapidamente postou a “boa notícia” em seu site, declarando que “a atual guerra contra os amantes de meninos não tem base na ciência”.
Parece que muitos pedófilos pós-modernos aceitaram a recomendação com muita seriedade. Por algum tempo, vivemos numa cultura em que o sexo entre homens e meninos era não só tolerado, mas também celebrado. E embora a revolta pública contra as alegações de estupros de meninos da Universidade Estadual Penn e da Universidade de Syracuse revele que a pedofilia masculina permanece um terreno questionado para a maioria, o sexo entre mulheres e meninas mal é registrado na tela do radar cultural, por causa do poder do movimento feminista.
O espetáculo teatral “Os Monólogos da Vagina”, por exemplo, é ainda um repertório dramático padrão nas produções estudantis nas universidades — inclusive na Universidade Estadual Penn e na Universidade de Syracuse. A peça original explora a história de uma menina alcançando sua “maturidade”, começando com uma menina de 13 anos gozando um caso sexual com uma mulher de 24 anos. Versões da peça publicadas posteriormente mudaram a idade da menina de 13 para 16 anos, e a peça continua a ser encenada. A produção de fevereiro do ano passado na Universidade de Syracuse foi inovada quando convidaram um elenco composto por membros da universidade para encenar a peça na universidade.
Embora a indignação com as recentes alegações de abuso sexual indicasse que o rótulo de pervertido permanecerá para a prática da pedofilia, a realidade está aí de que poderosos defensores da pedofilia, com acesso às editoras universitárias, continuarão sua campanha semântica e ideológica para enfraquecer a definição dessa forma de perversão.
Anne Hendershott é célebre professora da Universidade do Rei em Nova Iorque, EUA. Ela é autora de “The Politics of Deviance” (As Políticas da Perversão). Este artigo apareceu originalmente no Public Discourse e foi publicado com permissão.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Extra, extra! Missa de Dom Rossi Keller em Aparecida

Dom Antonio Carlos Rossi Keller, bispo da Diocese de Frederico Westphalen (RS), celebrará amanhã às 9 horas da manhã uma Santa Missa por todos, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.

Será transmitida pela Rede Vida e pela TV Aparecida.
Os seminaristas Rafael Liberalesso e Ariel Stival farão a assistência.
Para os liturgistas de plantão, o Bispo já comunicou que vestirá amito, alva, cíngulo e mitra próprios e casula e alva do Santuário.


TV Aparecida Ao Vivo On Line: http://www.a12.com/tv/programacao/tvaovivo.asp


Com isso, encerramos o expediente de hoje! Salve Maria!

O respeito da pessoa deve estar no centro das instituições e das leis, conduzindo ao fim de toda a violência”: Bento XVI ao Corpo Diplomático junto da Santa Sé

(9/1/2012) Foi um discurso amplo, passando em revista o mundo inteiro, o que Bento XVI dirigiu nesta manhã aos Embaixadores junto da Santa Sé, recebidos no Vaticano, como é tradicional, no princípio de janeiro, para a apresentação de votos de Ano novo.
Especial destaque foi reservado pelo Papa ao continente africano, com os seus diferentes focos de crise e de preocupação, assim como ao Médio Oriente, na sequência do movimento predominantemente juvenil e espontâneo que levou à queda de diversos regimes e à realização de eleições. 
Moçambique foi o único país lusófono expressamente citado, a propósito do recente Acordo com a Santa Sé, cuja ratificação Bento XVI fez votos possa ter lugar em breve, como já aconteceu com idêntico Acordo assinado também em 2011 com o Azerbaijão.
Congratulou-se também com a admissão da Santa Sé, como membro de pleno direito na Organização Internacional das Migrações, sinal do empenho da Igreja Católica neste campo:

“Tal testemunha o empenho da Santa Sé e da Igreja Católica ao lado da comunidade internacional na busca de soluções adequadas para este fenómeno que apresenta múltiplos aspetos, desde a proteção da dignidade das pessoas à preocupação pelo bem comum das comunidades que as recebem e daquelas de onde provêm”. 

Uma saudação especial, reservou-a o Papa ao Sudão do Sul, constituído em Julho como Estado soberano. Referindo também as “tensões e confrontos infelizmente ali verificados nos últimos meses, Bento XVI fez votos de que “todos unam esforços para que se abra finalmente, para as populações do Sudão e do Sudão do Sul, um período de paz, de liberdade e de desenvolvimento”.

Alargando o horizonte a todos os países do mundo, o Santo Padre não pôde deixar de registar as sombras que se advertem neste momento:

“O momento atual é infelizmente marcado por um profundo mal estar, de que são dramática expressão as diversas crises: económicas, políticas e sociais”.A este propósito não posso deixar de mencionar, antes de mais, os graves e preocupantes desenvolvimentos da crise económica e financeira mundial”. 

Uma situação que (sublinhou o Papa) não tocou apenas as famílias e as empresas dos países economicamente mais avançados, com repercussões sobre os jovens, mas afeta também a vida dos países em vias de desenvolvimento. Em lugar de desanimar, há que aproveitar a ocasião para adotar novas formas de empenho:
“A crise pode e deve ser um estímulo para refletir sobre a existência humana e sobre a importância da sua dimensão ética, antes mesmo de o fazer sobre os mecanismos que governam a vida económica: não só para limitar as perdas individuais e das economias nacionais, mas para adotar novas regras que assegurem a todos a possibilidade de viver dignamente desenvolvendo as suas capacidades em benefício da comunidade no seu conjunto”.

Preocupado com o facto de serem os jovens os mais afetados pelos efeitos da incerteza do momento atual, com o desemprego e a falta de perspetivas para o futuro, Bento XVI mencionou expressamente a África do Norte e o Médio Oriente, onde os jovens lançaram – observou – “aquilo que se tornou num amplo movimento de revindicação de reformas e de participação mais ativa na vida política e social”. Embora reconhecendo a dificuldade de estabelecer já um balanço definitivo destes acontecimentos e suas consequências, o Papa exprimiu ainda assim um seu parecer:

“O otimismo inicial deu lugar ao reconhecimento das dificuldades deste momento de transição e mudança. Parece-me evidente que a via adequada para continuar o caminho empreendido passa pelo reconhecimento da dignidade inalienável de cada pessoa humana e dos seus direitos fundamentais. O respeito da pessoa deve estar no centro das instituições e das leis, conduzindo ao fim de toda a violência”.

Bento XVI advertiu contra o risco de que este movimento de solidariedade social degenere em mero instrumento para conservar ou conquistar o poder e convidou a comunidade internacional a concorrer para “a construção de sociedades estáveis, reconciliadas, opostas a toda a discriminação injusta, em especial de ordem religiosa”.
Não faltou uma menção expressa da preocupação que suscita a situação na Síria, fazendo votos de uma se ponha termo à efusão de sangue e se empreenda um diálogo frutuoso entre as partes.
Sobre a Terra Santa, congratulando-se com a iniciativa da Jordânia, levando a um encontro de representantes israelitas e palestinianos, Bento XVI reafirmou a necessidade de que “os dois povos tomem decisões corajosas e clarividentes que possam conduzir a “uma paz estável, que garanta o direito de ambos viverem em segurança em Estados soberanos, com fronteiras seguras e internacionalmente reconhecidas”. 

Na parte final do seu discurso de início do ano aos Embaixadores, o Santo Padre recordou o tema do recente Dia Mundial da Paz – “educar os jovens para a justiça e para a paz”, sublinhando a importância e urgência desta tarefa , nestes tempos difíceis e delicados. Neste contexto, referiu amplamente o lugar que há que reservar à família e à defesa da vida, assim como às instituições educativas, onde a Igreja está bem presente. 
Uma obra educativa eficaz requer também – recordou o Papa - o respeito pela liberdade religiosa, na sua dimensão individual e coletiva. Um direito que se encontra muitas vezes limitado ou desprezado. Neste contexto, Bento XVI saudou expressamente a memória do ministro paquistanês Shahbaz Batti, cujo “infatigável combate pelos direitos das minorias” (disse) teve como desfecho uma trágica morte. Aliás não se trata de um caso único.

“Em muitos países os cristãos são privados dos direitos fundamentais e marginalizados da vida pública. Noutros casos, sofrem violentos ataques contra as suas igrejas e habitações. Por vezes são constrangidos a abandonar o país que ajudaram a construir, devido às contínuas tensões e a políticas que os relegam para espectadores secundários da vida nacional”. 

Por outro lado, “noutras partes do mundo (denunciou o Papa), registam-se políticas tendentes a marginalizar o papel da religião na vida social, como se fosse causa de intolerância em vez de (reconhecer) a apreciável contribuição (que fornece) na educação para o respeito da dignidade humana, para a justiça e a paz”.
O terrorismo religiosamente motivado ceifou, no ano passado, também numerosas vítimas, sobretudo na Ásia e na África. Por esta razão, como lembrei em Assis, os responsáveis religiosos devem repetir, com vigor e firmeza, que «esta não é a verdadeira natureza da religião. Ao contrário, é a sua deturpação e contribui para a sua destruição»

Quanto ao continente africano, a propósito da sua visita ao Benim, Bento XVI considerou “essencial que a cooperação entre as comunidades cristãs e os Governos ajude a percorrer um caminho de justiça, paz e reconciliação, de tal modo que sejam respeitados os membros de todas as etnias e religiões”. O Papa deplorou que tal não aconteça, por exemplo, na Nigéria (como indicam os atentados perpetrados contra várias igrejas no período natalício), nas sequelas da guerra civil na Costa do Marfim, na instabilidade que persiste na Região dos Grandes Lagos e na urgência humanitária nos países do Corno da África, pedindo à comunidade internacional que ajude a encontrar uma solução para a crise que perdura na Somália. 

A concluir, uma alusão às “graves calamidades naturais que, ao longo de 2011, afectaram várias regiões do Sudeste asiático e os desastres ecológicos como o da central nuclear de Fukushima no Japão. “A salvaguarda do ambiente, a sinergia entre a luta contra a pobreza e a luta contra as alterações climáticas constituem áreas importantes para a promoção do desenvolvimento humano integral” – sublinhou o Papa, encorajando a comunidade internacional a “preparar-se para a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável («Rio+20») como uma autêntica «família das nações», ou seja, com grande sentido de solidariedade e responsabilidade para com as gerações presentes e as do futuro”. 


De Rádio Vaticano: http://www.radiovaticana.org/por/Articolo.asp?c=553003